A mudança dos contextos de
ensino de um ensino presencial para o e-learning sujeita a transformações dos
processos normalmente utilizados pelos professores na organização da sua
prática letiva. Estas alterações são normalmente
lentas e
muitas vezes subentendem que o professor passe por distintas fases de
apropriação dos novos processos e dos materiais disponíveis. A utilização
inicial de uma plataforma LMS como por exemplo, o MOODLE, passa muitas vezes
pela sua simplificação a um repositório de material complementar dos materiais
utilizados pelos alunos ou à transmissão de informações.
Quando
o professor já se sente confortável com a utilização destas ferramentas, quando
obtém competências da utilização da plataforma utilizada e dos processos
inerentes ao e-learning, o envolvimento criado no processo de aprendizagem pode
transformar essa mera plataforma numa base para uma comunidade de prática, em
que todos os envolvidos se tornam participantes e são frutuosas as análises e
discussões desenvolvidas. Passam a ser comuns os momentos de colaboração
horizontal e não apenas dirigidos pelo professor; são trazidas pelos alunos
novas abordagens e questões sobre os assuntos abordados.
A
plataforma LMS mais utilizada pelas escolas portuguesas atualmente é o Moodle.
Esta plataforma foi criada tendo por base um modelo pedagógico social-construcionista
e tem a vantagem de ser open-source, sendo a sua utilização gratuita. São estas
as potencialidades que ajudam a sua utilização em meio educativo.